Criminal Compliance as a Tool for Controlling Criminal-Business Risks
DOI:
https://doi.org/10.37497/RPD.v5ii1.104Keywords:
Criminal compliance, Corporate criminal liability, Criminal imputation, Legal certainty, Free enterprise, Integrity programsAbstract
Historically, criminal law has been based on the discourse of subsidiary protection of legal assets, known as classic criminal law. However, nowadays, supra-individual legal assets, such as the economic and financial order, have been placed under the protection of criminal law and, as a result, conduct that goes beyond the subsidiary protection of legal assets is considered a crime. In this new context and with a criminal law of speed, the incriminated conducts have become more sophisticated than the classic typical figures, which is why the phenomenon of the expansion of the power to punish ended up affecting corporate structures, classifying them, in certain imputations, as organizations aimed at committing crimes. The aim of this research was to assess the flexibility of imputation criteria in the criminal-business context and to see if, through the adoption by businesspeople of compliance programs, in other words, through the use of a criminal compliance system, greater legal certainty can be extracted for the exploitation of the free market.
Downloads
References
BARRETO, Rodrigo Tavares de Souza; VIEIRA, James Batista. Os programas de integridade pública no Brasil: indicadores e desafios. EBAPE.BR, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cebape/a/H9SvPr5XZP9TdJnp7nsMYgf/?lang=pt#.Acesso em: 09 de dezembro de 2023.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Processo: Ação Penal 470/MG. Pleno. Relator: Min. Joaquim Barbosa. Brasília, 17.12.2012.
Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Processo: Apelação criminal nº 0048382-80.2015.4.01.3800. 4ª Turma. Relator: Desembargador Federal Cândido Ribeiro. Brasília, 24.11.2020.
ESTELLITA, Heloisa. Responsabilidade penal de dirigentes de empresas por omissão: estudo sobre a responsabilidade omissiva imprópria de dirigentes de sociedades anônimas, limitadas e encarregados de cumprimento por crimes praticados por membros da empresa. 1. ed. São Paulo: Marcial Pons, 2017.
GRECO, Luís; ASSIS, Augusto. O que significa a teoria do domínio do fato para a criminalidade de empresa. In: Autoria como domínio do fato: estudos introdutórios sobre o concurso de pessoas no direito penal brasileiro. GRECO, Luís; LEITE, Alaor; TEIXEIRA, Adriano; ASSIS, Augusto. 1. ed. São Paulo: Marcial Pons, 2014.
GRECO, Luís; LEITE, Alaor. O que é e o que não é a teoria do domínio do fato sobre a distinção entre autor e partícipe no direito penal. Revista dos Tribunais n. 933, São Paulo, jul. 2013, p. 61-92.
NIETO MARTÍN, Adán. Fundamento e estrutura dos programas de compliance. In: Manual de cumprimento normativo e responsabilidade penal da pessoa jurídica.Coord. Adán Nieto Martín. 1. ed. Florianópolis: Tirant lo Blanch, 2018.
SHECAIRA, Sérgio Salomão e ANDRADE, Pedro Luiz Bueno de. Compliance e o direito penal. Boletim Ibccrim, n. 222, 2011.
SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. La expansión del derecho penal: aspectos de la política criminal en las sociedades postindustriales. 2. ed. revisada y ampliada, Civistas Ediciones, 2001.
SILVEIRA, Renato de Mello Jorge e SAAD-DINIZ, Eduardo. Compliance, direito penal e Lei anticorrupção. São Paulo: Saraiva.
ZANON, Patricie Barricelli; FANTIN, Lucas Alfredo de Brito. 20 Anos de compliance e políticas públicas de combate e prevenção à corrupção e lavagem de dinheiro. In: Compliance e direito penal econômico. Coord. Fábio Ramazzini Bechara. São Paulo: Almedina, 2019.
ZINI, Júlio César Faria. Apontamentos sobre o direito penal econômico e suas especificidades. Revista Faculdade Direito, UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 147- 207, jan./jun. 2012.
