Advocacia multifuncional e compliance: uma combinação necessária

Autores

  • Camile Souza Costa Universidade do Vale do Sinos – UNISINOS, Rio Grande do Sul, (Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.37497/RPD.v3i1.81

Palavras-chave:

Advocacia multifuncional, Compliance, Estratégia jurídica, Foco no cliente

Resumo

O presente artigo objetiva analisar as concretas mudanças e aprimoramentos necessários para uma advocacia multifuncional, que convoca o profissional jurídico a atuar no compliance utilizando com primor a ampla gama tecnológica disponível, a fim de se tornar o parceiro especializado de seu cliente. Aborda a advocacia multifuncional enquanto atividade profissional realizada em formato de parceria estratégica, utilizando a tecnologia lado a lado às próprias habilidades humanas e competências técnicas jurídicas (as chamadas, respectivamente, soft e hard skills), para aprimorar os serviços prestados e permitir a estruturação consistente de processos de compliance. Por meio da apresentação deste novo mindset, a advocacia é vista neste trabalho como atividade exercida de maneira proativa, de forma que o advogado ou advogada deixa o lugar único de “fighter” (lutador): que luta pelos direitos do cliente, e passa a atuar também, e principalmente, como designer e “problem solver” (solucionador de problemas): que desenha ambientes/contextos e estimula relações que previnem o conflito e utilizam a criatividade para resolvê-lo. A metodologia é a bibliográfica, com aportes empíricos, e os resultados são a constatação dos benefícios da atuação analisada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Camile Souza Costa, Universidade do Vale do Sinos – UNISINOS, Rio Grande do Sul, (Brasil)

Mestranda pela Universidade do Vale do Sinos – UNISINOS, Rio Grande do Sul, (Brasil).

Referências

Barton, T. D. e Cooper, J. M. (2000). Preventive Law and Creative Problem Solving: Multi-Dimensional Lawyering. California: NCPL.

Barton, T. D. (2009). Preventive Law and Problem Solving: Lawyering for the Future.

Lake Mary, FL: Vandeplas Pub.

Fisher, R., URY, W. e Patton, B. (2018). Como Chegar ao Sim: como negociar acordos sem fazer concessões (tradução de R. Agavino). Rio de Janeiro: Sextante.

Genesereth, M. (2015). Computational Law: The Cop in the Backseat. CodeX: The Center for Legal Informatics. Stanford University. Recuperado de http://logic.stanford.edu/publications/genesereth/complaw.pdf

Haapio, H. Introduction to Proactive Law: A Business Lawyer's View (2006). In A Proactive Approach, Scandinavian Studies in Law, 49, 21-34. Recuperado de https://ssrn.com/abstract=2691940

Martins Costa, J. e Branco, G. L. C. (2002). Diretrizes Teóricas do Novo Código Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva.

Zavaglia Coelho, A. (2018). As 7 tendências para o uso de inteligência artificial no Direito em 2018. São Paulo: Thomson Reuters.

Esteban, M. J. e KLOTZ, J. M. (2017) President’s Task Force on the Future of Legal Services. Phase I - Drivers for Change in Legal Services. Sidney: International Bar Association – IBA.

Downloads

Publicado

2023-01-01

Como Citar

COSTA, C. S. Advocacia multifuncional e compliance: uma combinação necessária. Revista Pan-americana de Direito, Curitiba (PR), v. 3, n. 1, p. e81, 2023. DOI: 10.37497/RPD.v3i1.81. Disponível em: https://periodicosfapad.emnuvens.com.br/rtpj/article/view/81. Acesso em: 20 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos