Trinta Anos da Constituição: a república que ainda não foi
DOI:
https://doi.org/10.37497/revistafapad.v1i.23Palavras-chave:
Trinta Anos da Constituição, Constituição, Direito Constitucional, Estabilidade institucionalResumo
A chegada de uma Constituição à sua terceira década, na América Latina, é um evento digno de comemoração efusiva. Sobretudo se ela, apesar de muitos percalços, tiver conseguido ser uma Carta verdadeiramente normativa, derrotando o passado de textos puramente semânticos ou nominais. É certo que houve chuvas, trovoadas e tempestades. É inevitável em uma vida completa. No momento em que escrevo essas linhas, aliás, o céu continua bem escuro. A fotografia do quadro atual é devastadora. Porém, como se pretenderá demonstrar ao longo do presente ensaio, o filme da democracia brasileira é bom. Temos andado, no geral, na direção certa, embora certamente não na velocidade desejada. É sempre bom relembrar: a história é um caminho que se escolhe, e não um destino que se cumpre. Ao longo dos anos, a Constituição tem sido uma boa bússola. Sobre o desencanto de uma República que ainda não foi, precisamos que ela nos oriente em um novo começo.
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Referências
BARROSO, L. R. Dez anos da Constituição de 1988. Revista de Direito Administrativo, [Rio de Janeiro], v. 214, p. 1–25, 1998. DOI: 10.12660/rda.v214.1998.47263. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/47263. Acesso em: 17 nov. 2018.